Brasão de Jandira

A Bandeira do Município de Jandira está instituída pela lei 1346. O pavilhão obedece à medida padrão da Bandeira Nacional, confeccionado em tecido branco. Ao centro, apresenta o brasão de armas do município.
O Brasão do Município de Jandira foi elaborado por uma comissão de vereadores durante a primeira legislatura da Câmara Municipal e aprovado em 21 de abril de 1967 nos termos das leis 4/67 e 5/67.
O círculo com a abelha e colméia de ouro está inserido no primeiro quadro azul de goles, elemento que, por sua vez, faz referência às intrépides, às grandes conquistas e à disposição do povo de Jandira ao trabalho construtivo. O nome da cidade, de origem brasílica, deriva de JUND-EIRA, cujo significado é abelha de mel ou melífera.
No segundo campo em azul há uma polia de ouro para simbolizar a indústria, representada pelo setor frigorífico– neste caso o Frigorífico Jandira Sociedade Anônima. O terceiro campo, preenchido em verde, destaca a esperança e a riqueza do solo fértil da cidade no qual grande parte de seus habitantes desenvolviam nos primórdios atividades agropecuárias.
Está colocado sobre a porta principal da Coroa Mural. Este escudo é do balão (azul) e abriga em seu interior uma Flor de Lis de prata, que remete à Padroeira da Cidade.
De modo geral, no Brasil, esta peça vem desenhada com uma torre e duas ameias, como verifica-se com os brasões do Estado de São Paulo e do município de São Paulo.
É o simbolo do rio Barueri- Mirim, afluente do rio Tietê, hidrovia pela qual flutuou os batelões das bandeiras ou Monções fluviais com os Bandeirantes que fixaram no mapa da América a fisionomia geográfica do Brasil.

Este metal é o utilizado por representar a pureza dos ideais comuns. Sobreposto, em vermelho, há gravada a legenda “Se o Senhor não guardar esta cidade, em vão vigiará a sentinela” (NITI DOMINUS CUSTODIERIT CIVITATEM, IN VANUN VIGILAT CUSTOS) em letras vermelhas. SALMO 127 (126)
Deus dá vida aos seus amigos.

  1. – Cântico das subidas. De Salomão.
    Se o Senhor não constrói a casa, em vão labutam os seus construtores.
    Se o Senhor não guarda a cidade, em vão vigiam os guardas.
  2. – É inútil que vocês madruguem e se atrasem para deitar, para comer o pão com duros trabalhos: aos seus amigos, ele o dá enquanto dormem!
  3. – A herança que o Senhor concede são os filhos, seu salário é o fruto do ventre:
  4. – Os filhos da juventude são flechas na mão de um guerreiro.
  5. – Feliz o homem que enche sua aljava com elas: não será derrotado nas portas da cidade quando litigar com seus.
Na cor natural, é a representação da glória, da recompensa justa do trabalho cívico, útil e profícuo, valores constantes do povo de Jandira.
Na sua cor tanto é a ação (o trabalho constante), como, também, o estudo, o ensino, para lembrar o Instituto José Manoel da Conceição, o grande pregador que, ao repousar das andanças, buscava a sombra de uma árvore que ficou conhecida por “FIGUEIRÃO”. Esta árvore deveria ser declarada monumento histórico para ter garantida sua preservação do extermínio e de ataques de vandalismo.